quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Arthur Timótheo-Maria Irma nº22

Nu feminino,Óleo sobre madeira
Menino com legumes pintura a oleo
Arthur nasceu no Rio de Janeiro em 1882 e faleceu em 1922 era pintor,desenhista, cenógrafo, entalhador, decorador e inciou sua carreira como aprendiz da Casa da Moeda. Estudou na Escola Nacional de Buenas Artes, como aluno livre.Entre 1895 e1900 aprende informalmente as técnicas de escenografía com o italiano Oreste Coliva. Em 1907 conquistou o premio de viagem à Europa(Paris), na Exposição Geral de Belas Artes.Em 1919, fundou, com um grupo de artista a Sociedade Brasileira de Belas Artes na cidade do Rio de Janeiro . Em 1920 executa junto com seu irmão, João Timóteo, a decoracão do Salão Nobre do Fluminense Futebol Clube e faleceu em 1922.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_Tim%C3%B3teo_da_Costa

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia_esp&cd_verbete=4151&cd_item=1&cd_idioma=28557

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-pintor-arthur-timotheo-1882-1922






O Museu Afro Brasil fica na av. Pedro Álvares Cabral, s/n, portão 10, Parque Ibirapuera. A entrada é franca.

Tetê de Alencar - Júlia Alves Nº16

    A Tetê de Alencar vive e trabalha em Londres, é uma artista plástica que recentemente fez uma exposição no Museo Afrobrasil que se chama Cinderella. Esse projeto surgiu em 2003 e tem como principal função de experimentar roupas de luxo e eternizá-las em instantâneos momentos mágicos (nesse caso com a câmera), feito na pressa, mas, com o traço do desejo realizado.
      Tetê veste-se com roupas de estilistas famosos para se auto-fotografar. Numa atitude de feminismo reverso, a provocante artista desafia o sex appeal da moda, subverte as regras do consumismo e da vigilância ilimitada. E neste mundo, onde uma imagem vale mais que mil palavras, Tetê de Alencar já acumula mais de 150 autorretratos vestida com Alexander McQueen, John Galliano, Jean Paul Gaultier, Louis Vuitton, Christian Dior.
      E só mesmo sendo uma cinderela para exibir coleções de vestidos de £ 30.000 (trinta mil libras – quase cem mil reais).É um projeto que aborda várias questões, como a anorexia, classe social e o uso de mulheres como troféu. Ironicamente, Cinderella Flash também é um projeto divertido que possibilitou que ela explorasse suas fantasias infantis e os sonhos de adolescente.








Tetê com um vestido de Lui Vuitton, que custa $3.600 / R$ 11.574,12

Tetê usa um vestido prada que custa $5.000,00


Fontes:

Ruth de Souza - Catarina Bromatti n 08 7D






O nome do museu que nós visitamos chama-se Museu AfroBrasil
 Ruth de Souza nasceu em 12 de maio de 1921 no Rio de Janeiro. Viveu com a família em uma fazenda no interior de Minas Gerais até os 9 anos. Após a morte do pai, seguiu com sua mãe para o Rio de Janeiro, indo viver em uma vila de lavadeiras no bairro de Copacabana. Ainda criança demonstrou interesse por teatro. Começou a participar do grupo de atores do teatro Experimental Negro, liderado por Abdias do Nascimento. Sua estréia veio na produção O imperador Jones, baseado na obra de Eugene o’Neill, em 1945. 
Após receber uma bola de estudo da Fundação Rockefeller, passou um ano nos Estados Unidos, estudando na Universidade Harvard e na Academia Nacional do Teatro Americano.
O sucesso na televisão começou em 1965, na extinta TV Excelsior, com a telenovela A Deusa Vencida, de Ivani Ribeiro. Três anos mais tarde, ao ingressar na TV Globo, Ruth de Souza atuou em inúmeras telenovelas, minisséries e filmes.
Nos palcos, trabalhou em vários espetáculos, como O Imperador JonesTodos os filhos de Deus têm asasVestido de noivaQuarto de despejoRéquiem para uma negraZumbi e Orfeu da Conceição.

Ruth de Souza não é apenas uma atriz negra batalhadora. É uma grande atriz, matéria bem mais complexa. Consegue condensar no tipo físico, maneira de ser em cena, falar, olhar, portar-se, as densidades e dores dos oprimidos. Se na órbita pessoal é tímida, discreta, ser de nenhuma bulha, em cena alardeia os megatons de eletricidade, magnetismo e comoção inexplicáveis, matéria secreta d'alma e sensibilidade inerente a todo grande criador.







Histórico Museu Afro Brasil- Cinthia M. nº10 7D


O Museu Afro Brasil é um museu histórico, artístico e etnológico, voltado à pesquisa, conservação e exposição de objetos relacionados ao universo cultural do negro no Brasil. Localiza-se no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, no "Pavilhão Padre Manuel da Nóbrega" – edifício integrante do conjunto arquitetônico do parque projetado por Oscar Niemeyer na década de 1950. Oferece diversas atividades culturais e didáticas, exposições temporárias, conta com um teatro e uma biblioteca especializada. Inaugurado em 2004, o Museu Afro Brasil é uma instituição pública, subordinada à Secretaria Municipal de Cultura e administrada por uma organização da sociedade civil.

O Museu Afro Brasil nasceu por iniciativa de Emanoel Araújo, artista plástico baiano, ex-curador da Pinacoteca do Estado de São Paulo e atual curador do museu. Ao longo de duas décadas, Emanoel Araújo realizou uma série de pesquisas, publicações e exposições relacionadas à herança histórica, cultural e artística do negro no Brasil. A partir da década de 1990, o artista plástico organizou importantes mostras sobre o tema, em diversas cidades do Brasil e em alguns países europeus, culminando com duas mega-exposições: Negro de Corpo e Alma, apresentada durante a "Mostra do Redescobrimento", em 2000, e Brazil: Body and Soul, no Museu Guggenheim de Nova Iorque, em 2001. Durante esse tempo, Emanoel Araújo também amealhou uma valiosa coleção particular, com mais de 5 mil obras referentes ao universo cultural afro-brasileiro.

Os acervos do museu são divididos em núcleos, que são: África: Diversidade e Permanência, Trabalho e Escravidão, As Religiões Afro-Brasileiras, Sagrado e Profano, História e Memória e Artes Plásticas: a Mão Afro-Brasileira.

Dias e Horários de Visitação:Terça a domingo das 10h as 17h.
 
Endereço:
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº
Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega
Parque Ibirapuera - Portão 10
04094-050 - São Paulo - SP





 


Imagem do grupo no Museu Afrobrasileiro:





















Fontes:

Natureza Viva, de Frans Krajckbreg - Catarina Vallada Nº 09

Dentre as muitas exposições contidas no Museu Afro Brasil, a que mais me chamou a atenção, foi, na verdade, uma exposição temporária, mais uma homenagem a um grande artista polonês: Frans Krajckberg.


Antes de vir para este país, ele estudou, em sua juventude, na Faculdade de Belas Artes na Alemanha.Veio para o Brasil em 1948, depois da 2ª Guerra Mundial.

O que eu mais gostei em suas obras, foi que, nelas, ele apenas usa coisas já descartadas pela natureza, ou seja: ele utiliza troncos de árvore já caídos e pigmentações naturais como tinta.


Além de ser um excelente artista, ele é um homem dedicado. Começou aqui no Brasil como faxineiro e hoje está com 92 anos e morando em uma casa na árvore. Para alguns isto pode não parecer um sonho realizado, mas ele é bem feliz do jeito que está.

Observação: o artista não nomeia suas obras.

                                         Uma foto de Krajckberg mostrando sua casa na árvore.






                                                         



Fontes: http://www.museuafrobrasil.org.br/
           http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/3425-frans-krajcberg#foto-67611

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Definição e Histórico de Literatura de Cordel Catarina Vallada 7D Nº09

O cordel é um gênero literário popular escrito em forma de rimas, as estrofes mais comuns são as de dez, oito ou se seis versos. Originado no séc. XVI, na Europa, quando o renascimento popularizou a impressão de folhetos originalmente ditados, este tipo de literatura mantém-se no Brazil até hoje, principalmente no nordeste do país. O nome tem origem de como os folhetos eram expostos para a venda: em cordões. Em portugal são chamados de cordéis ou barbantes. Sendo o nosso país a colônia dos portugueses no séc. XIX , herdamos o nome. A maioria dos cordéis é ilustrado com xilogravuras como a capa do folheto.
A seguir alguns exeplos de cordéis.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

As três irmãs cangaceiras e uma confusão, com a baiana e a melão.

Personagens:

Alice: Em pessoa a burrice. Sou a irmã do meio como o recheio.

Joana Joaquina: Ótima guerreira nordestina.

Melão: A égua mais inteligente do sertão.

Amélia: Das irmãs a mais velha.

Baiana: Sou a baiana Baianinha e vejo o mundo pela minha janelinha.




Ci- Haviam três irmãs
      que moravam no sertão.
      E tinham uma égua
      Que se chamava Melão.

      Elas eram cangaceiras,
      mas uma dizia não.
      Gostava de paz
      e também da união.

Cv- Vamu ataca a cidade.
Cb- Num vô não!
Cv- Ah, ocê vai sm.
Ju- Se não ninguém come pão!

Cb- Pá casinha gora eu vô.
Ju- Apruveita e faiz cocô.

Ci- Então Joana Joaquina
      montou na eguinha
      e fugiu para a cidade
      pela estradinha.

      Chegou na casa da baiana
      que morava na favela
      e olhava o mundo
      pela janela.

Cb- Tô cum 
        muita fome,
        apruveita e me ajuda
        a muda de nome.

Ir- Tô muito
    desconfiada 
    isso parece até
    uma piada.

   Num vô ti  
   ajuda não
   só vô ti
   da um pão.

Ci- Na casa das irmãs
      havia uma rebelião
      Amélia jogava 
      tudo no chão.
    
      Furiosas as irmãs
      foram em busca de Joana
      que estava
      na casa da baiana.

Cb- Pur favor 
       me deixa fica
       senão as irmãs
      vão me pegá.
        
Ir- Tudo bem
     mais só uma noite
     se não mando tua égua
     ti da um coice.

Cb- A Melão não 
       ti obedece 
       não ela é 
       muito inteligente.

(toc, toc, toc)

Cb- Ai, são as irmãs!
       Elas vieram me pegá
       e se me virem
       na certa vão mi matá.

Ir- Fica quieto  
    meu canário.
    Joana vai se
    esconde no armário.

Ju- Me dexa entra aí,
      eu quero fazê xixi!

Ir- Num dexo não,
    faiz no chão.

Cv- Abre a 
      porta agora,
      se não eu ti mato
      na hora!

Ci- A baiana
      abriu a porta
      com medo
      de ser morta.
     
     Ouviram um barulho
     dentro do armário,
     até acharam que
     fosse o canário.

      Amélia abriu a porta com
     a arma na mão,
     apontando para tudo
     menos para o chão.

     Viu Joana Joaquina 
     e apontou para ela
     com sua arminha
     iluminada por uma vela.     

     Num instante
     o policial apareceu.
     E com todo esse
     espanto a prendeu.
   
     Sentadas na cama Alice e Joana pensavam:

Cb- Vamos viajar.
Ju- Para um novo lar encontrar.


Fim.