Emiliano Augusto Cavalcanti Albuquerque e Melo nasceu em 6 de setembro de 1897 no Rio de Janeiro e morreu em 26 de outubro de 1976 também no Rio. Foram, portanto, 79 anos vividos de forma tão intensa quanto possível no contexto do século XX
A carreira artística de Di Cavalcanti se iniciou em 1914, quando aos 13 anos publicou, na Revista FOIN-FON, no Rio de Janeiro, sua primeira caricatura. Posteriormente, vivendo em São Paulo para onde se mudara com o intuito de estudar Direito, Di Cavalcanti atuou como jornalista no jornal O Estado de São Paulo. Em 1917, portanto aos 20 anos, começa sua produção como pintor e no mesmo ano faz sua primeira exposição individual. Neste período, sua obra já trazia elementos que se contrapunham ao academicismo, principal característica do modernismo.
Di Cavalcanti foi um dos idealizadores do mais importante evento modernista brasileiro, a Semana de Arte Moderna. Sua participação foi crucial na organização do mesmo e ali expôs 12 pinturas.
As vanguardas européias, Picasso em especial, exercem forte influência sobre a produção de Di Cavalcanti. Em 1923, período em que viveu na França e de onde escrevia para o jornal carioca Correio da Manhã, Di Cavalcanti fez exposições em Bruxelas, Londres, Amsterdã, Berlim e Lisboa, portanto, sua expressividade se estende para além das fronteiras brasileiras.
Em 1952 Di Cavalcanti faz uma doação de cerca de 500 desenhos seus para o Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Além de artista Di Cavalcanti foi escritor, jornalista e poeta. Registrou na arte brasileira a complexa efervescência social e política do século 20.

Pierrot-1924

Auto-retrato -1943

Aldeia de Pescadores- 1950

Mulheres com Frutas- 1932
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