quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cândido Portinari - Júlia Alves - Nº16 7D


Cândido Portinari foi um dos pintores brasileiros mais famosos. Este grande artista era filho de italianos, nascido na cidade de Brodowski (interior do estado de São Paulo), em 29 de dezembro de 1903. Não só destacou-se na área de pintura como também nas áreas de poesia e política.
Durante sua vida, estudou na Escola de Belas-Artes do Rio de Janeiro; visitou muitos países, entre eles, a Espanha, a França e a Itália, onde finalizou seus estudos.
No ano de 1935 ele recebeu uma premiação em Nova Iorque por sua obra "Café". Deste momento em diante, sua obra passou a ser mundialmente conhecida.
No dia seis de fevereiro de 1962, o Brasil perdeu um de seus maiores artistas plásticos. Foi ele, Cândido Portinari, que com sua obra de arte, muito contribuiu para que o Brasil fosse reconhecido entre outros países. Sua morte teve como causa aparente uma intoxicação causada por elementos químicos presentes em certas tintas.
Seus quadros mais famosos são:
Retrato de Euclides da Cunha
[1944]
Desenho a nanquim bico-de-pena e nanquim pincel/papel
16 x 13cm

Retirantes, Série Retirantes 
1944
Painel a óleo/tela
190 x 180cm


Retrato de Carlos Gomes - primeiro desenho de Portinari 
1914
Desenho a carvão/papel
43 x 42cm
CANDIDO PORTINARI
(Brodósqui, SP, 1903 - Rio de Janeiro, RJ, 1962)


FONTES:


Villa Lobos- Maria Irma nº22

     Heitor Villa Lobos era um compositor do modernismo.  Nasceu no dia 5 de março de 1887 no Rio de Janeiro. Desde pequeno foi incentivado aos estudos pela mãe que queria que ele fosse medico.Seu pai era funcionario de uma biblioteca, e músico amador, e ensinou o filho a tocar violoncelo.Mas tarde seu pai morreu, porem não deixou de de ser musico pois sempre tocava em vários lugares como: cafés, teatros, bailes etc. Com isso interesou-se pela musica dos instrumentos chorões e graças a isso se desenvolveu no violão também.Em 1913 casou-se com Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro.
       De 1922 a 1930 participou de um concurso de arte moderna e viajou  duas veses para Europa regressando de sua ultima viagem em 1930. Em sua segunda viagem realisou uma turnê por sessenta e seis cidades.
    Seu casamento com Lucília termina  em 1930, porem  depois de operar-se de canser ele se casa de novo com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha, que depois de sua morte se encarrega da divulgação de uma obra monumental..Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música.Ja ganhou o prémio do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e cultura.  Heitor Villa lobos morreu no dia 17 de novembro de 1959 e nunca teve filhos.

Instrumentos: chorões.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Heitor_Villa-Lobos
http://www.vidaslusofonas.pt/villa-lobos.htm

Auto retrato de Heitor Villa  Lobos 

219 × 413 pixels, tamanho: 83 kB






segunda-feira, 23 de maio de 2011

Di Cavalcanti- Catarina Bromatti número 08



   Emiliano Augusto Cavalcanti Albuquerque e Melo nasceu em 6 de setembro de 1897 no Rio de Janeiro e morreu em 26 de outubro de 1976 também no Rio. Foram, portanto, 79 anos vividos de forma tão intensa quanto possível no contexto do século XX
   Influenciado por nomes importantes da cena brasileira de seu tempo como José do Patrocínio, Olavo Bilac, Machado de Assis, entre outros, Di Cavalcanti é, juntamente com outros grandes nomes como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Graça Aranha e outros nomes, um dos mais ilustres representantes do modernismo brasileiro. Di Cavalcanti contava o que via e o que vivia, em sua obra, seja no desenho, na caricatura ou na pintura, o que se pode perceber é o cotidiano das pessoas comuns. A obra de Di Cavalcanti retrata, portanto, o cotidiano da sociedade brasileira de seu tempo, aquilo que seu olhar pôde perceber.
   Di Cavalcanti atuou intensamente como ilustrador e cartunista, sobretudo no início de sua produção. Por meio desta atividade é que teve acesso ao universo boêmio carioca onde se discutia com liberdade e criatividade os preceitos artístico uma vez que o cenário político e social dos anos 20 e 30 é também um ambiente de repressão. Di Cavalcanti chegou a ser preso ( em 1932) acusado de apoiar Getúlio Vargas. Suas idéias políticas eram muitas vezes retratadas nos desenhos que fazia.
   A carreira artística de Di Cavalcanti se iniciou em 1914, quando aos 13 anos publicou, na Revista FOIN-FON, no Rio de Janeiro, sua primeira caricatura. Posteriormente, vivendo em São Paulo para onde se mudara com o intuito de estudar Direito, Di Cavalcanti atuou como jornalista no jornal O Estado de São Paulo. Em 1917, portanto aos 20 anos, começa sua produção como pintor e no mesmo ano faz sua primeira exposição individual. Neste período, sua obra já trazia elementos que se contrapunham ao academicismo, principal característica do modernismo.
   O Desenho esteve presente ao longo de toda a produção de Di Cavalcanti. Mesmo quando se tornou um artista consagrado o desenho continuou fazendo parte de sua atividade. Era sua forma de “escrever”, de forma rápida e econômica no que se refere ao traço artístico, o espírito daquele momento histórico e social.
   Di Cavalcanti foi um dos idealizadores do mais importante evento modernista brasileiro, a Semana de Arte Moderna. Sua participação foi crucial na organização do mesmo e ali expôs 12 pinturas.
   As vanguardas européias, Picasso em especial, exercem forte influência sobre a produção de Di Cavalcanti. Em 1923, período em que viveu na França e de onde escrevia para o jornal carioca Correio da Manhã, Di Cavalcanti fez exposições em Bruxelas, Londres, Amsterdã, Berlim e Lisboa, portanto, sua expressividade se estende para além das fronteiras brasileiras.
   Em 1952 Di Cavalcanti faz uma doação de cerca de 500 desenhos seus para o Museu de Arte Moderna de São Paulo.
   Além de artista Di Cavalcanti foi escritor, jornalista e poeta. Registrou na arte brasileira a complexa efervescência social e política do século 20.






Pierrot-1924





Auto-retrato -1943






Aldeia de Pescadores- 1950





Mulheres com Frutas- 1932




domingo, 22 de maio de 2011

Modernismo no Brasil - Catarina Vallada Nº09

O modernismo brasileiro foi um movimento que influenciou muito a sociedade e a cena artística brasileira. Comparado ao mesmo movimento em outros países, o modernismo no Brasil começou a se desencadear tardiamente, em meados da década de 20, principalmente no campo da literatura e das artes plásticas.
A Semana de Arte Moderna realizada em São Paulo, 1922, é considerada o marco inicial desse movimento que revolucionou a arte brasileira.
 Pode-se dividir o modernismo brasileiro em três fases. A primeira fase foi a mais radical, muitas tentativas foram feitas para inovar a arte, em busca de defini-la; nessa época foram realizados muitos escândalos e protestos (1922 - 1930). A segunda um pouco mais calma, formou grandes romancistas e poetas (1930 -1945). E a terceira, também chamada de pós-modernismo, modificou um pouco o movimento por uma série de motivos. Um deles é o fim da ditadura militar (1945 - 1978).




Abaporu - Tarsila do Amaral


Antropofagia - Tarsila do Amaral



Curiosidade: Pode-se perceber que nas pinturas da Tarsila do Amaral (uma grande modernista) são usadas cores forte, mas com pisceladas leves, as figuras desproporcionais e formas arrendondadas.




Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_no_Brasil

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=359

http://scardomi.wordpress.com/2008/08/27/modernismo-no-brasil/

sábado, 21 de maio de 2011

Mário de Andrade - Cinthia n°10


                                                      Livro Paulicéia Desvairada, 1922

                                                                   

Mário Raul de Moraes Andrade nasceu em São Paulo no dia 9 de outubro de 1893. Foi poeta, romancista, musicólogo, historiador e crítico de arte e fotógrafo brasileiro.
A partir de sua primeira obra, Mário de Andrade não deixou mais o palco das atividades literárias e artísticas, destacando-se, nos anos que se seguiram, como o principal animador do movimento que marcaria a história cultural do Brasil: a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922.
No mesmo ano da Semana 22 , Mário publicou "Paulicéia Desvairada", livro de poemas logo acatado como o marco do Modernismo brasileiro.
Morreu em sua cidade natal no dia 25 de fevereiro de 1945 aos 51 anos por um ataque cardíaco.