O cordel é um gênero literário popular escrito em forma de rimas, as estrofes mais comuns são as de dez, oito ou se seis versos. Originado no séc. XVI, na Europa, quando o renascimento popularizou a impressão de folhetos originalmente ditados, este tipo de literatura mantém-se no Brazil até hoje, principalmente no nordeste do país. O nome tem origem de como os folhetos eram expostos para a venda: em cordões. Em portugal são chamados de cordéis ou barbantes. Sendo o nosso país a colônia dos portugueses no séc. XIX , herdamos o nome. A maioria dos cordéis é ilustrado com xilogravuras como a capa do folheto. A seguir alguns exeplos de cordéis. |
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Definição e Histórico de Literatura de Cordel Catarina Vallada 7D Nº09
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
As três irmãs cangaceiras e uma confusão, com a baiana e a melão.
Personagens:
Alice: Em pessoa a burrice. Sou a irmã do meio como o recheio.
Joana Joaquina: Ótima guerreira nordestina.
Melão: A égua mais inteligente do sertão.
Amélia: Das irmãs a mais velha.
Baiana: Sou a baiana Baianinha e vejo o mundo pela minha janelinha.
Ci- Haviam três irmãs
que moravam no sertão.
E tinham uma égua
Que se chamava Melão.
Elas eram cangaceiras,
mas uma dizia não.
Gostava de paz
e também da união.
Cv- Vamu ataca a cidade.
Cb- Num vô não!
Cv- Ah, ocê vai sm.
Ju- Se não ninguém come pão!
Cb- Pá casinha gora eu vô.
Ju- Apruveita e faiz cocô.
Ci- Então Joana Joaquina
montou na eguinha
e fugiu para a cidade
pela estradinha.
Chegou na casa da baiana
que morava na favela
e olhava o mundo
pela janela.
Cb- Tô cum
muita fome,
apruveita e me ajuda
a muda de nome.
Ir- Tô muito
desconfiada
isso parece até
uma piada.
Num vô ti
ajuda não
só vô ti
da um pão.
Ci- Na casa das irmãs
havia uma rebelião
Amélia jogava
tudo no chão.
Furiosas as irmãs
foram em busca de Joana
que estava
na casa da baiana.
Cb- Pur favor
me deixa fica
senão as irmãs
vão me pegá.
Ir- Tudo bem
mais só uma noite
se não mando tua égua
ti da um coice.
Cb- A Melão não
ti obedece
não ela é
muito inteligente.
(toc, toc, toc)
Cb- Ai, são as irmãs!
Elas vieram me pegá
e se me virem
na certa vão mi matá.
Ir- Fica quieto
meu canário.
Joana vai se
esconde no armário.
Ju- Me dexa entra aí,
eu quero fazê xixi!
Ir- Num dexo não,
faiz no chão.
Cv- Abre a
porta agora,
se não eu ti mato
na hora!
Ci- A baiana
abriu a porta
com medo
de ser morta.
Ouviram um barulho
dentro do armário,
até acharam que
fosse o canário.
Amélia abriu a porta com
a arma na mão,
apontando para tudo
menos para o chão.
Viu Joana Joaquina
e apontou para ela
com sua arminha
iluminada por uma vela.
Num instante
o policial apareceu.
E com todo esse
espanto a prendeu.
Sentadas na cama Alice e Joana pensavam:
Cb- Vamos viajar.
Ju- Para um novo lar encontrar.
Fim.
Alice: Em pessoa a burrice. Sou a irmã do meio como o recheio.
Joana Joaquina: Ótima guerreira nordestina.
Melão: A égua mais inteligente do sertão.
Amélia: Das irmãs a mais velha.
Baiana: Sou a baiana Baianinha e vejo o mundo pela minha janelinha.
Ci- Haviam três irmãs
que moravam no sertão.
E tinham uma égua
Que se chamava Melão.
Elas eram cangaceiras,
mas uma dizia não.
Gostava de paz
e também da união.
Cv- Vamu ataca a cidade.
Cb- Num vô não!
Cv- Ah, ocê vai sm.
Ju- Se não ninguém come pão!
Cb- Pá casinha gora eu vô.
Ju- Apruveita e faiz cocô.
Ci- Então Joana Joaquina
montou na eguinha
e fugiu para a cidade
pela estradinha.
Chegou na casa da baiana
que morava na favela
e olhava o mundo
pela janela.
Cb- Tô cum
muita fome,
apruveita e me ajuda
a muda de nome.
Ir- Tô muito
desconfiada
isso parece até
uma piada.
Num vô ti
ajuda não
só vô ti
da um pão.
Ci- Na casa das irmãs
havia uma rebelião
Amélia jogava
tudo no chão.
Furiosas as irmãs
foram em busca de Joana
que estava
na casa da baiana.
Cb- Pur favor
me deixa fica
senão as irmãs
vão me pegá.
Ir- Tudo bem
mais só uma noite
se não mando tua égua
ti da um coice.
Cb- A Melão não
ti obedece
não ela é
muito inteligente.
(toc, toc, toc)
Cb- Ai, são as irmãs!
Elas vieram me pegá
e se me virem
na certa vão mi matá.
Ir- Fica quieto
meu canário.
Joana vai se
esconde no armário.
Ju- Me dexa entra aí,
eu quero fazê xixi!
Ir- Num dexo não,
faiz no chão.
Cv- Abre a
porta agora,
se não eu ti mato
na hora!
Ci- A baiana
abriu a porta
com medo
de ser morta.
Ouviram um barulho
dentro do armário,
até acharam que
fosse o canário.
Amélia abriu a porta com
a arma na mão,
apontando para tudo
menos para o chão.
Viu Joana Joaquina
e apontou para ela
com sua arminha
iluminada por uma vela.
Num instante
o policial apareceu.
E com todo esse
espanto a prendeu.
Sentadas na cama Alice e Joana pensavam:
Cb- Vamos viajar.
Ju- Para um novo lar encontrar.
Fim.
domingo, 4 de setembro de 2011
Marcelo Grassmann-Maria Irma n º22
![]() | |||
A morte e a Donzela Técnica: Pena e aguada com extrato de nogueira sobre papel |
Ganhou bolsa para Europa e teve muitas influencias porem decidiu seguir seu própio estilo. Depois de um tempo preferiu a gravura em metal.
Recebeu em 1959 o de Melhor Desenhista na I Bienal de Artistas Jovens de Paris.Ele destaca-se por ser um dos mais premiados desenhistas brasileiros na história da Arte Moderna.Participou de mais de 300 exposições.Foi famoso principalmente por suas gravuras, porém encontrou também nos desenhos uma forma de mostrar seu grande talento.
Em suas gravuras e desenhos: soldados, cavaleiros e donzelas são figuras freqüentes, com roupas parecidas com as dos cavaleiros medievais
![]() |
Obra Marcelo Grassmann - divulgação |
Nasceu em São Simão, São Paulo em 1925.
Suas obras estão nos acervos dos principais museus do Brasil e do exterior.
http://www.iar.unicamp.br/galeria/marcello_grassmann/
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=2615
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelo_Grassmann
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Antonio Henrique Amaral- Catarina Bromatti n° 08
Antonio Henrique Amaral nasceu no ano de 1935.É formado em Direito pela Universidade de São Paulo.
Nos anos 50 estudou desenho com Roberto Sambonet e gravura com Livio Abramo, também nesta época faz sua primeira exposição individual de gravuras, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 1959 vai para o Pratt Graphic Institute, em Nova York, onde estuda gravura com Shiko Munakata e W. Rogalsky.
Em 1967 publica o álbum de xilogravuras "O meu e o seu" e inicia seu trabalho em pintura. Neste mesmo ano faz sua primeira individual, a série "Bocas", na galeria Astréia, em São Paulo.
Em 1971 ganha o prêmio de viagem ao exterior no Salão de Arte Moderna no Rio de Janeiro. Com o prêmio instala-se em Nova York de onde retorna em 1981.
Ao longo dos últimos 40 anos vem realizando diversas exposições individuais e tem participado de exposições coletivas no Brasil e no exterior. Sua obra está representada em coleções particulares, públicas brasileiras e estrangeiras..
Vive e trabalha em São Paulo.
Nos anos 50 estudou desenho com Roberto Sambonet e gravura com Livio Abramo, também nesta época faz sua primeira exposição individual de gravuras, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 1959 vai para o Pratt Graphic Institute, em Nova York, onde estuda gravura com Shiko Munakata e W. Rogalsky.
Em 1967 publica o álbum de xilogravuras "O meu e o seu" e inicia seu trabalho em pintura. Neste mesmo ano faz sua primeira individual, a série "Bocas", na galeria Astréia, em São Paulo.
Em 1971 ganha o prêmio de viagem ao exterior no Salão de Arte Moderna no Rio de Janeiro. Com o prêmio instala-se em Nova York de onde retorna em 1981.
Ao longo dos últimos 40 anos vem realizando diversas exposições individuais e tem participado de exposições coletivas no Brasil e no exterior. Sua obra está representada em coleções particulares, públicas brasileiras e estrangeiras..
Vive e trabalha em São Paulo.
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